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O que esperar do mercado de construção civil em 2019?

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Após quase quatro anos de recessão econômica, o ano de 2019 traz consigo a esperança de uma nova era para o mercado brasileiro de construção civil, um dos setores mais prósperos e importantes para o desenvolvimento do país.

Toda essa expectativa deve-se ao fato de que a área foi uma das que mais sentiram o peso da crise econômica brasileira ocorrida entre 2014 e 2017. Foram meses difíceis para os empresários e trabalhadores da área, que sentiram as penalidades do clima instável do país, como obras paralisadas e grande número de trabalhadores demitidos.

2019 é o ano de um novo governo federal e a expectativa de grandes investimentos na área econômica possibilitada pela reforma tributária, uma das promessas da nova gestão. Com todas essas iniciativas, a confiança dos empresários do ramo de construção civil segue fortalecida. Dessa forma, amplia as possibilidades de investimentos em diversas áreas relacionadas, movimentando a economia do país.

Entenda agora as projeções para o mercado de construção civil em 2019 e o que as empresas podem fazer para traçar o seu panorama de investimentos para o setor a longo prazo.

2010: “a época de ouro” do mercado de construção civil no Brasil

Foi em 2010 que o setor imobiliário e construção civil viram seus números aumentaram expressivamente. Na época, havia uma alta procura pela compra de casas e apartamentos graças ao programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, criado em 2009, que facilitou o acesso à casa própria para pessoas cuja renda mensal é de até R$ 7.000 reais, com subsídio permitido para quem possui renda de até R$ 1.800 reais.

Mas em 2015 a crise econômica se instaurou no Brasil, gerando um efeito cascata em diversos segmentos da economia. Mesmo com o sucesso da Copa do Mundo no Brasil e os inúmeros investimentos feitos na construção civil, essas ações não foram o suficiente para reestruturar o país em meio a instabilidade econômica, que foi acentuada pelo clima de incerteza política da época.

O setor de construção civil foi um dos que mais sofreram as consequência da crise: demissões em massa foram feitas pelas construtoras. Isso resultou em obras paralisadas por tempo indeterminado, além das imobiliárias e lojas de materiais de construção que amargaram declínio nas vendas devido a diminuição do poder de compra dos brasileiros, resultado dos altos índices de desemprego.

Felizmente, no segundo semestre de 2017, a economia brasileira começou a dar sinais de estabilidade, e em 2018, muitas regiões já sentiram o aumento na procura de imóveis, principalmente no segundo semestre, assim como cresceu o número de lançamentos de novos empreendimentos.

Essa mudança refletiu-se também no aumento das taxas do financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal, que passou de 70% para 80%, firmando-se líder no setor. A expectativa é que facilidade do acesso ao crédito permaneça no ano de 2019.

2019: o ano da retomada do mercado de construção civil no Brasil

O setor industrial corresponde a 32% do PIB nacional, o que significa dizer que a expectativa do empresariado com o projeto econômico do novo governo para a indústria brasileira são bastante altas, para dar continuidade ao desenvolvimento do país, como maior geração de empregos, reforma tributária e desburocratização das operações. Segundo o Banco Central do Brasil, em 2019, é esperado o crescimento de 2,90%.

Para 2019, as projeções para o mercado de construção civil são bastante otimistas, sobretudo por parte dos empresários do ramo devido ao fortalecimento político no país e a promessa de um diálogo mais direto com os empresários industriais, como foi confirmado no planejamento econômico do novo Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Para a construção civil, é esperada a retomada das mais de 3.000 obras paralisadas, o que gera oportunidades de empregos para os milhares de profissionais da área, e aumento no número de lançamentos no mercado imobiliário.

Além disso, é esperado um crescimento expressivo no setor de serviços relacionados a construção civil. A Associação das Indústrias de Material de Construção (Abramat) prevê aumento de 1,5% nas vendas de insumos, como cimento e tijolo, enquanto que na aquisição de maquinário para construção civil, é estimado aumento de 40%.

Outro forte investimento para 2019 na construção civil serão os chamados imóveis de nicho, no caso, as residências e apartamentos para abrigar novas famílias. Com a queda na taxa de juros e aumento do crédito imobiliário, o novo ano trará a oportunidade de várias pessoas realizarem o sonho da casa própria.

Segundo os empresários, a grande virada no setor de construção civil deve acontecer no segundo semestre após a resolução dos primeiros 100 dias de governo Jair Bolsonaro, a fim de analisar de que forma os investimentos e promessas previstas pelo Governo Federal naquele período foram direcionados, e se houve melhora significativa do ponto de vista da indústria de construção civil.

Dessa forma, a tendência é a de que, para os próximos meses, as construtoras e gestores consigam se planejar para o lançamento dos novos empreendimentos nos próximos meses, bem como os investimentos no setor público, baseando-se na resposta da população brasileira quanto à retomada do seu poder de compra e confiança na esfera pública e econômica brasileira.

Como vimos, 2019 deve ser o ano de ótimas oportunidades para o mercado de construção civil. Além da aposta de novos lançamentos, é também esperado retomada e abertura de novos canteiros de obras no país.

E para que o setor continue prosperando e a construtora ganhe destaque no mercado, é preciso de um bom time de colaboradores preparados para executar todas as atividades relativas à obra de maneira eficiente e produtiva.

Para saber como fazer isso, leia agora nosso artigo especial sobre como formar uma boa equipe na construção civil!

 

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